Mercado de trabalho em 2025: jogos, criptomoedas e fintechs

O setor de jogos (games) segue em transformação global, com realinhamento geográfico e novas áreas em alta. Estudos indicam que o número de desenvolvedores de games no Brasil cresceu 6,3% em 2023, atingindo mais de 13 mil profissionais. Entre os perfis mais demandados estão desenvolvedores de game engines (especialistas em Unity e Unreal Engine), engenheiros de backend para estruturas de jogos como serviço (live games), especialistas em inteligência artificial/machine learning (para gameplay e ferramentas), e profissionais com expertise em desenvolvimento multiplataforma (mobile, console, PC). Além disso, designers de jogos, artistas 2D/3D, animadores, engenheiros de áudio, testes (QA) e analistas de dados de jogos têm demanda crescente. A tendência de trabalho remoto e equipes globais permite que empresas busquem talentos fora dos polos tradicionais: já há novos estúdios em regiões como Europa Oriental e América Latina, aproveitando custos menores e grupos locais qualificados.

Perfis demandados em Games: Unity/Unreal Developers; Backend/cloud Engineers; Especialistas em IA/ML; Designers e Artistas de jogos; Testadores (QA); Engenheiros de som; Gerentes de produto.

No setor de criptomoedas e blockchain, o crescimento de investidores e transações gera forte demanda por profissionais técnicos e regulatórios. No Brasil, o número de investidores em cripto cresceu 22 vezes em quatro anos, alcançando 4,1 milhões de pessoas em 2023, e movimentando cerca de R$18 bilhões por mês em criptoativos. Com essa expansão, aumentou em 2021 em 518% a demanda por talentos na área de cripto. Hoje, as vagas não se limitam a exchanges: fintechs, startups, instituições financeiras tradicionais e órgãos públicos buscam desenvolvedores blockchain (para contratos inteligentes, smart contracts), engenheiros de segurança e criptografia, especialistas em compliance regulatório (conhecedores de política cripto) e arquitetos de sistemas distribuídos. Muitos cargos oferecem flexibilidade e trabalho remoto, atraindo profissionais dinâmicos. Porém, a falta de regulamentação atual é desafio – espera-se que em 2025 o Banco Central regulamente as corretoras de criptoativos e, em 2026, normas para classes específicas de criptomoedas. Isso reforça a necessidade de talentos capazes de navegar em ambientes regulatórios em evolução.

Perfis demandados em Cripto: Desenvolvedores blockchain (Solidity, C++, Rust, etc.); Engenheiros de segurança cibernética; Especialistas em criptografia; Profissionais de compliance/legislação cripto; Analistas de dados de blockchain; Gerentes de produto e marketing digital de cripto; Engenheiros DevOps/cloud (para infraestrutura de exchanges); Community managers internacionais.

No mercado de fintechs, o Brasil lidera na América Latina com mais de 1.700 empresas fintech em operação. O ecossistema está em consolidação, recebendo bilhões em investimentos e focando em bancarização e serviços financeiros digitais. Perfis técnicos e híbridos são muito demandados: desenvolvedores de software (web e mobile), especialistas em computação em nuvem (AWS, Azure, Google Cloud), cientistas de dados e analistas de BI (para modelagem de crédito e análise de risco), engenheiros de dados e DevOps. Além disso, as fintechs valorizam profissionais de produto (Product Managers), UX/UI designers para apps financeiros, engenheiros de segurança da informação (para proteger dados financeiros) e analistas de compliance/regulação financeira. Em pesquisa recente com CFOs, 60% acreditam que competências em IA e Data Analytics serão cada vez mais demandadas no setor financeiro. O perfil cultural dos profissionais de fintech tende a ser jovem e alinhado à inovação: fintechs se posicionam como agentes de mudança focados em inclusão financeira e impacto social positivo, valores que atraem principalmente a Geração Z.

Perfis demandados em Fintechs: Engenheiros de Software e Mobile; Cientistas de Dados/Analistas de BI; Cloud Architects/DevOps; Especialistas em IA e Analytics; Engenheiros de segurança da informação; Product Managers e UX/UI Designers; Analistas de risco e compliance financeiro; Profissionais de Marketing Digital e Growth.

Semelhanças e diferenças entre os profissionais

As três áreas compartilham a demanda por forte base tecnológica e adaptabilidade. Profissionais em todos os casos precisam de formação em TI (engenharia de software, ciência de dados, segurança da informação) e devem estar atualizados em metodologias ágeis e novas tecnologias (cloud, inteligência artificial, automação). Há também similaridade na cultura de inovação: essas indústrias valorizam criatividade, trabalho em equipe multidisciplinar e capacidade de rápida aprendizagem.

Por outro lado, há diferenças claras no domínio de conhecimento e cultura de cada segmento. No games, há grande foco em criatividade e design de experiência — os profissionais frequentemente vêm de backgrounds artísticos (animadores, ilustradores) ou de engenharia de software com especialização em gráficos interativos e áudio. O ambiente é mais voltado ao entretenimento, exigindo conhecimento de narrativa e interface de usuário lúdica. Em contraste, em fintechs e cripto destacam-se competências financeiras: além do know-how técnico, é comum buscar experiência prévia em mercado financeiro, bancário ou consultoria regulatória. Fintechs têm cultura híbrida (startup + visão de negócios), enquanto empresas de criptomoedas exigem resiliência a cenários de alta volatilidade e conhecimentos de compliance global. Ainda, fintechs e cripto tendem a oferecer modelos de trabalho mais flexíveis (muitas vagas remotas) e atraem perfis preocupados com impacto social e inovação financeira, especialmente jovens da Geração Z.

Desafios de recrutamento

As empresas de games, criptomoedas e fintechs enfrentam desafios comuns: escassez de talentos e alta competição. O Brasil está entre os países com maior déficit de profissionais qualificados, com 80% das empresas relatando dificuldade para preencher vagas especializadas. Em especial, games sofrem com a falta de desenvolvedores experientes em engines e com a concentração anterior de profissionais em grandes estúdios estrangeiros – só recentemente o Brasil viu novas contratações internas (crescimento de 6,3% na força de trabalho). Além disso, os estúdios enfrentaram turbulência global (milhares de demissões nos EUA e Europa), o que pode causar aversão de candidatos a novas contratações no setor.

Nas fintechs, o rápido crescimento faz as empresas disputarem os mesmos talentos de TI e bancos tradicionais. Perfis que unem TI e finanças, por exemplo, são raros. A transformação digital acelerada exige profissionais com competências em IA, analytics e contabilidade simultaneamente. A competição por esses perfis é intensa, e a urgência de expansão (novos produtos, expansão internacional) aumenta a pressão por contratações velozes.

No mercado de criptomoedas, o maior obstáculo tem sido a incerteza regulatória e a volatilidade do setor. Muitas vagas em exchanges e cripto startups requerem conhecimentos específicos (blockchain, smart contracts) que ainda são incomuns em cursos tradicionais. A iminente regulamentação pelo Banco Central e CVM pode aumentar a necessidade de compliance officers e advogados especializados, mas até lá há receio de profissionais em assumir papéis em um setor sem regras claras. Além disso, empresas de cripto geralmente demandam alta flexibilidade (turnos atípicos, trabalho remotos com fusos horários variados) e nem sempre dispõem de políticas formais de carreira, o que pode afastar candidatos mais experientes.

Como RPO e terceirização auxiliam na escalada de equipes

Para superar esses gargalos, muitas empresas recorrem ao Recruitment Process Outsourcing (RPO) e soluções de alocação de profissionais. O RPO consiste em terceirizar total ou parte do recrutamento a especialistas, que aplicam metodologias otimizadas e tecnologias (como inteligência artificial) para atrair e selecionar candidatos com precisão. Entre os principais benefícios do RPO estão a diminuição do tempo de contratação, maior qualidade na triagem de currículos e acesso a um banco de talentos previamente qualificado. Em prática, isso significa que uma fintech, studio de games ou exchange de cripto pode escalar sua força de trabalho sem sobrecarregar sua equipe interna de RH.

A RPO Solutions (rposolutions.com.br) se especializa exatamente nesse apoio para nichos tecnológicos. Por exemplo, no modelo end-to-end, ela assume todo o ciclo de seleção – do briefing até a contratação – garantindo agilidade e alinhamento às necessidades do negócio. Em demandas pontuais, como projetos de curtos sprints de desenvolvimento de jogos ou o lançamento de um novo produto financeiro, a empresa pode oferecer RPO parcial ou até alocação de profissionais (contratação temporária) para suprir lacunas específicas. Isso traz flexibilidade: se for preciso montar um squad de desenvolvedores Unity ou especialistas em blockchain em semanas, a RPO Solutions já conta com rede de profissionais e processo integrado para entregar o time ideal.

Em resumo, a combinação de RPO completo (terceirização de recrutamento), contratação por projeto e alocação de profissionais terceirizados permite às empresas de games, cripto e fintech escalarem equipes de forma rápida e eficiente. Essas soluções evitam gastos excessivos com recrutamento interno e reduzem o time-to-hire, mantendo a qualidade técnica dos candidatos. A experiência da RPO Solutions em setores de alta inovação garante ainda a agilidade necessária para atender às dinâmicas especificidades de cada área.

Perspectivas de crescimento e tendências em 2025

Todas as três áreas estão em expansão constante. Games: apesar dos ajustes globais, espera-se que a indústria se recomponha em novas regiões com custos menores, mantendo o crescimento de lançamentos e produtos (a força de trabalho brasileira já cresce e tende a absorver parte da demanda global). Cripto: com milhões de novos usuários e regulamentação a caminho, o mercado de criptoativos deve ganhar ainda mais relevância, criando empregos em blockchain, segurança digital e finanças descentralizadas. Fintech: o ecossistema brasileiro de fintechs continua consolidado (1.706 empresas, 14% de todas as startups LatAm) e atraindo investimentos; áreas como pagamentos digitais, crédito instantâneo e seguros digitais seguem em alta demanda. Globalmente, fintechs e cripto incentivam contratações remotas e flexíveis, e há forte busca por talentos de tecnologia em qualquer parte do mundo. No Brasil, a escassez de talentos geral indica que a contratação especializada será cada vez mais estratégica. Nesse contexto, confiar em parceiros como a RPO Solutions garante às empresas desses nichos recrutar rapidamente os perfis certos, estruturando times ágeis e preparados para aproveitar o crescimento desses mercados.

Fontes: relatórios de mercado e artigos especializados indicam as tendências acima, atualizados para 2025. A RPO Solutions conhece esse cenário e oferece o suporte consultivo necessário para apoiar empresas de games, cripto e fintechs em suas contratações estratégicas.

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